A POLÍTICA DE CONECTIVIDADE EM ALDEIAS INDÍGENAS EM UMA UNIVERSIDADE PÚBLICA FEDERAL

Autores

Palavras-chave:

Conectividade, Aldeias Indígenas, Ensino superior

Resumo

A conectividade em aldeias indígenas é um desafio, principalmente por conta da localização remota dessas comunidades, da falta de infraestrutura de telecomunicações e das barreiras linguísticas e culturais. No entanto, nos últimos anos, vários esforços foram realizados para melhorar a conectividade nessas áreas e reduzir a chamada lacuna digital entre os povos indígenas e a sociedade. Em relação ao Ensino Superior, o projeto Alunos Conectados, com fomento e gestão do Ministério da Educação (MEC) e conduzido pela Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RPN), concentra-se na instalação de infraestrutura básica, como torres de comunicação e antenas, para levar a conectividade para essas áreas. O uso de tecnologias como satélites e redes móveis também são explorados. Uma das principais vantagens da conectividade em aldeias indígenas é o acesso aos recursos educacionais. A internet é um caminho para materiais de aprendizagem, cursos online e recursos de pesquisa que podem melhorar a qualidade da educação nessas comunidades indígenas e a troca de conhecimentos e experiências entre elas. É fundamental que as políticas e iniciativas relacionadas à conectividade dos povos originários no Ensino Superior levem em consideração as necessidades específicas de cada aldeia, a fim de promover a Educação e fortalecer o desenvolvimento destas.

Biografia do Autor

Fabio Gomes da Silva, UFMS

Possui graduação em Ciências Contábeis pelo Centro Universitário Anhanguera de Campo Grande (2011). Possui pós-graduação lato sensu em Direito Público pela Faculdade Legale (2021). Atuou como Secretário e Gestor Financeiro do Programa de Assistência à Saúde da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (PAS/UFMS) no período de 2017 a 2021. Discente ingressante em 2021 do Mestrado Nacional em Administração Pública (PROFIAP/UFMS). Tem experiência na área de Administração, com ênfase em Administração Pública e Gestão Financeira Pública. Tem experiência na Gestão de Programa de Assistência à Saúde Suplementar prestada diretamente pelo órgão ou entidade da Administração Federal. No presente, atua junto a Secretaria de Formação Integrada da Diretoria de Inclusão e Integração Estudantil da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis da UFMS.

Rafael Ribeiro Guimarães, UFMS

Possui graduação em Administração pela Anhanguera Educacional (2017). Possui pós-graduação lato sensu em Processos Gerencias pela Faculdade Educacional da Lapa - FAEL (2018). Atua como Secretário de Formação Integrada da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul desde 2021 até o presente. Atua como Professor Tutor do curso de Tecnologia em Processos Gerenciais (AGEAD/UFMS).

Cléo Adriano da Silva, UFMS

Possui graduação em Administração pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul; é pós-graduado em Gestão Empreendedora de Negócios pela Universidade da Grande Dourados - UNIGRAN e possui mestrado em Produção e Gestão Agroindustrial pela Universidade para o Desenvolvimento do Estado e da Região do Pantanal - ANHANGUERA/UNIDERP. Foi professor da Faculdade de Chapadão do Sul - FACHASUL, da Faculdade de Tecnologia do SENAI - FATEC/MS. No mais atuou como professor nos cursos de Gestão Pública Municipal, Gestão Pública, Gestão em Saúde e Administração Pública modalidade Ead da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Foi tutor do curso de Gestão Pública modalidade Ead da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, atualmente é Administrador da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, tendo ingressado no cargo em 2006.

Referências

BRASIL. Decreto nº 7.234, 19 de julho de 2010. Dispõe sobre o Programa Nacional de Assistência Estudantil - PNAES. Diário Oficial da União, Brasília, DF, v. 01, n. 137, 2010.

BRASIL. Decreto nº 8.777, 11 de maio de 2016. Institui a Política de Dados Abertos do Poder Executivo federal. Diário Oficial da União, Brasília, DF, v. 01, n. 90, 2016.

BRASIL. Decreto nº 12.711, 29 de agosto de 2012. Dispõe sobre o ingresso nas universidades federais e nas instituições federais de ensino técnico de nível médio e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, v. 01, n. 169, 2012.

GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas, 2008.

MADEIRA, Ligia; PAPI, Luciana; GELISKI, Leonardo, ROSA, Taciana. Os estudos de políticas públicas em tempos de pandemia. Blog DADOS, Rio de Janeiro, 17 de abril de 2020. Disponível em: https://link.ufms.br/mAYMC. Acesso em: 20 jul. 2023.

MIZAEL, Glener. et al. Análise do Plano de Desenvolvimento Institucional das universidades federais do Consórcio Sul-Sudeste de Minas Gerais. Revista de Administração Pública, n. 47(5), 1145-1164, set/out. 2013. Disponível em: https://link.ufms.br/B9sf1. Acesso em 20 jul. 2023.

MOURA, Noêmia; Acçolini, Graziele Os Terena em Mato Grosso do Sul. In: CHAMORRO, Graciela; COMBÉS, Isabelle. (Orgs). Povos indígenas em Mato Grosso do Sul: história, cultura e transformações sociais. Dourados: Editora UFGD, 249-266, 2015. Disponível em: https://link.ufms.br/KoQyk. Acesso em: 24 jul. 2023.

SILVA, Giovani José da; COSTA, Anna Maria Ribeiro F.M. da. Histórias e culturas indígenas na Educação Básica. Belo Horizonte: Autêntica, 2018.

VILELA, Luiza Inez. Você sabia que existe diferença entre a palavra índio e indígena? Rádio Nacional de Brasília, Brasília, 15 de abril de 2015. Disponível em: https://link.ufms.br/CGkuX. Acesso em: 20 jul. 2023.

Downloads

Publicado

15-01-2024

Como Citar

Gomes da Silva, F., Ribeiro Guimarães, R., & Adriano da Silva, C. (2024). A POLÍTICA DE CONECTIVIDADE EM ALDEIAS INDÍGENAS EM UMA UNIVERSIDADE PÚBLICA FEDERAL. SUD, 15. ecuperado de https://submissao-esud.ufms.br/home/article/view/146

Edição

2023: Anais ESUD|CIESUD

Seção

ESUD2023_Artigos Científicos | Trilha Temática I - Políticas Públicas, regulamentação e institucionalização

Licença

Copyright (c) 2024 Fabio Gomes da Silva, Rafael Ribeiro Guimarães, Cléo Adriano da Silva

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

O evento utiliza como base a Licença Creative Commons - Atribuição 4.0 Internacional, pois acredita na importância do movimento do acesso aberto nos periódicos científicos, como Open Archives Initiative.

Ao submeter um texto ao evento os autores concordam com os seguintes termos:

  1. Os autores concordam em licenciar os trabalhos aceitos para publicação sob a Licença Creative Commons - Atribuição 4.0 Internacional. 
  2. Com o licenciamento em CC-BY 4.0, os autores mantém os direitos intelectuais sobre o texto e concedem ao evento o direito de primeira publicação.
  3. Os autores concordam em autorizar o envio e indexação dos textos de sua autoria em bases de dados e portais de informação académica e científica.
  4. Os autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online, em repositórios institucionais, em páginas pessoais e redes sociais acadêmicas, após o processo editorial, desde que sejam respeitadas as formas de licenciamento e apresentação do texto, além da indicação do local de origem de publicação, no caso, o link para o sistema de publicação do evento.
  5. Os autores dos trabalhos publicados no evento são expressamente responsáveis de direito por seu conteúdo.
  6. Todos os trabalhos submetidos ao evento que possuírem em seu corpo imagens, fotografias, figuras em que estejam registradas imagens de seres humanos, devem vir acompanhados de Termo de Autorização de Uso de Imagem, do membro participante da imagem e, no caso de crianças, dos familiares das crianças expostas, com dados e assinatura dos mesmos.